Por que há tantas denominações?

A resposta é que toda essa confusão de igrejas, denominações e seitas que vemos no cristianismo é fruto da desobediência do homem. Cristo só tem uma Igreja, que é aquela que Ele comprou com Seu precioso sangue. E dela fazem parte todos os que verdadeiramente crêem. mas o homem decidiu separar os crentes por nomes, doutrinas, líderes e costumes, criando suas próprias "igrejas" que são apenas para tristeza de Deus e escândalo para o mundo.

Eu, assim como muitos irmãos espalhados por todo o mundo, não pertenço a qualquer denominação ou "igreja" no sentido denominacional. Mas me congrego com outros irmãos somente ao nome do Senhor Jesus Cristo, para aprender da Palavra de Deus, ter comunhãon com os irmãos, lembrar o Senhor na Sua morte, por meio da celebração da Ceia do Senhor, e também orar, além de cantar hinos de louvor e adoração ao nosso Deus.

Leia os textos nos links abaixo para ter uma idéia da ruína em que se encontra a cristandade e do que o crente sincero deve fazer em tempos como estes. Leia também 12 Cartas a um Jovem Convertido para aprender mais sobre este assunto, bem como outros para sua edificação.

Por Que Nos Reunimos Assim?
Você Parte o Pão? Por Que, Quando, Onde e Como?
Reunião de Oração
A Mulher: Seu Lugar nas Escrituras
Que Denominação é Esta?

ETIMOLOGIA GRECO-LATINA "EKKLÉSIA CHRISTIANA"

Primitiva "ekklésia", em sua derradeira prece
(arena romana)


Embora, tratando-se de algo absolutamente elementar a todo apologista/apologeta, um breve resgate etimológico, "via de regra", elucida ou, lança maior visibilidade sobre determinado conceito ou expressão. No tocante ao vocábulo EKKLÉSIA (gr.: εκκλησία) deve-se colocar prioritariamente em relevo a idéia inerente ao signo. Assim, temos (sem maiores digressões - as quais nos poderiam conduzir a uma perda de foco) uma alusão derivativa da preposição "ek", (que indica origem - o ponto de onde uma ação ou movimento procede), e "kaleo", (chamado, convocado). "EKKLÉSIA", pode (com as devidas restrições) ser aplicada como correlata à SINAGOGA (heb.: sunagoge), salientando-se, todavia, que está última possui alcance menos abrangente. "Ekklesia", geralmente indica uma parcela de elementos "convocados" mais "seleta" que "sunagoge" (Thayer). A EKKLÉSIA grega, é pois correlata a QHAL (congregação) véterotestamentária ou judáica. Contudo, não se deve (sob pena de se incorrer em grosseiro equívoco) associar "EKKLÉSIA" à idéia subjacente a "hágios" (gr.: santo, "separado") ou, por extensão ao seu equivalente hebráico: "kadosh". A esse respeito discorre Hort:


"Não há fundamento para a noção amplamente divulgada de que EKKLÉSIA ( εκκλησία ) signifique um povo ou um número de indivíduos "chamados para fora" do mundo ou etnia humana " (F. J. A. Hort, Op. Cit.).


Há que se considerar ainda, que a "EKKLÉSIA" dos dias apostólicos, aludia, sobretudo, a uma "convocação" de caráter laico ou civil, não estando necessariamente atrelada ao "Serviço Sagrado". Portanto, ao recorrer ao vocábulo em pauta, os autores neotestamentários adaptaram-no ao seu particular contexto, revestindo-o de uma inusitada significação.


Temos assim, por uma justa correspondência de idéias, propósitos e grafia a "CONGREGAÇÃO CRISTÃ" ("EKKLÉSIA CHRISTIANA"), em oposição ou, paralelamente à "CONGREGAÇÃO JUDÁICA" (ou Mosáica). Por "corruptela", pareceu conveniente a determinados tradutores neotestamentários verter “EKKLÉSIA” por “IGREJA”. Tal expressão, entretanto, obscurece a real acepção da palavra, induzindo o leitor leigo a conjecturas nem sempre procedentes. Além disso, e por condicionamento cultural irregularmente conduzido, passou-se a “ressignificar” a terminologia, atribuindo-lhe a inapropriada idéia de local ou templo (conforme já averiguado e, devidamente pontuado William Tyndale, dentre diversos outros autores reformistas).