Por que há tantas denominações?

A resposta é que toda essa confusão de igrejas, denominações e seitas que vemos no cristianismo é fruto da desobediência do homem. Cristo só tem uma Igreja, que é aquela que Ele comprou com Seu precioso sangue. E dela fazem parte todos os que verdadeiramente crêem. mas o homem decidiu separar os crentes por nomes, doutrinas, líderes e costumes, criando suas próprias "igrejas" que são apenas para tristeza de Deus e escândalo para o mundo.

Eu, assim como muitos irmãos espalhados por todo o mundo, não pertenço a qualquer denominação ou "igreja" no sentido denominacional. Mas me congrego com outros irmãos somente ao nome do Senhor Jesus Cristo, para aprender da Palavra de Deus, ter comunhãon com os irmãos, lembrar o Senhor na Sua morte, por meio da celebração da Ceia do Senhor, e também orar, além de cantar hinos de louvor e adoração ao nosso Deus.

Leia os textos nos links abaixo para ter uma idéia da ruína em que se encontra a cristandade e do que o crente sincero deve fazer em tempos como estes. Leia também 12 Cartas a um Jovem Convertido para aprender mais sobre este assunto, bem como outros para sua edificação.

Por Que Nos Reunimos Assim?
Você Parte o Pão? Por Que, Quando, Onde e Como?
Reunião de Oração
A Mulher: Seu Lugar nas Escrituras
Que Denominação é Esta?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O que significa a palavra Igreja?

Na Bíblia a palavra "igreja" nunca se refere a um edifício. Não existe tal idéia na Bíblia. Igreja significa simplesmente assembléia ou a reunião das pessoas. Aí está o fato de não nos entendermos, pois você considera o significado da palavra igreja como sendo duas coisas: um edifício ou uma denominação. Tanto um significado como outro são estranhos à Palavra de Deus. Os homens os usam, mas não foram dados por Deus, uma vez que Ele não indicou aos cristãos que construíssem qualquer edifício (além daquele que é a própria casa de Deus, que é construído com pedras vivas ‑ Ef. 2:20‑22), e Ele tampouco criou alguma denominação; muito pelo contrário, o apóstolo Paulo denuncia como carnalidade levar qualquer outro nome além do nome do Senhor Jesus (I Cor. 3:4).

Os cristãos devem, evidentemente, se reunir ao nome do Senhor Jesus (Mt. 18:20), para orarem, celebrarem a Ceia do Senhor lembrando a Sua morte, aprenderem da doutrina dos apóstolos e terem comunhão uns com os outros (At. 2:42). Isso pode ser feito numa casa, ou num edifício ou salão destinado ou não exclusivamente para este fim. É importante entender que o edifício onde tal reunião ocorre nada é. Não tem o mesmo caráter do tabernáculo no deserto, do templo de Salomão ou das sinagogas dos judeus. Estamos numa nova aliança e nada temos a ver com o Antigo Testamento na sua forma de adorar.

No Antigo Testamento os homens não tinham o Espírito Santo com nós temos, habitando em nós. Cristo não havia sido morto e glorificado. Toda a adoração era exterior. Tudo mudou (leia João 4). O tabernáculo foi mandado construir pelo próprio Deus, que deu até mesmo as medidas, o mesmo ocorrendo com o templo. As sinagogas eram uma iniciativa dos judeus para ser apenas um lugar de leitura, e não tinham o caráter de um lugar de adoração (o qual estava em Jerusalém e em nenhum outro lugar ‑ Veja Deut. 12).

Hoje temos um tabernáculo, um lugar para entrarmos e adorarmos a Deus. Mas qualquer cristão que considerar um edifício de pedra ou tijolo (um lugar físico, enfim) como sendo o lugar de adoração, está desprezando o que diz a Palavra de Deus; está até mesmo rebaixando o lugar de adoração. "Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, ministro do santuário, o qual o Senhor fundou, e não o homem... Tendo pois, irmãos ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é pela sua carne" (Hb. 8:1,2; 10:19,20).

Portanto, nosso santuário, nosso tabernáculo, o edifício santo onde podemos entrar para adorar está no céu! Não se encontra mais sobre esta terra, como no tempo da antiga dispensação. Não é mais feito por mãos de homens e não tem mais sacerdotes pecadores e falhos. Não, nosso lugar de adoração está no céu, tendo o próprio Senhor Jesus Cristo como nosso Sumo Sacerdote. Qualquer coisa menos do que isso é voltar ao judaísmo; é ficar "nas sombras" e deixar de usufruir o cumprimento da Palavra de Deus (Hb 8:4,5).

Espero que entenda que o cristianismo que você vê ao redor é uma mistura de judaísmo. Isso foi estabelecido pelo catolicismo romano, com seus templos consagrados, sacerdotes, altares, rituais, roupas especiais e todo o aparato para uma adoração exterior, como era no tempo do Antigo Testamento. Isso foi adotado em muitos pontos pelo protestantismo, que preservou a idéia de templos, sacerdotes (algumas denominações usam este termo para o pastor, como também chamam de altar o local onde está o púlpito) e rituais. Tudo isso tem a ver com o judaísmo e nós não estamos no judaísmo.

Tudo isso tende a uma adoração terrena, dentro de um sistema humano de ritos e lugares santificados. Cristo sofreu fora do arraial que representava todo o sistema judaico, e por isso a Palavra nos exorta a sairmos a Cristo ou para estarmos com Cristo, fora do arraial (o sistema religioso judaico), levando o Seu vitupério ou Sua rejeição "porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura" (Hebreus 13:10‑15).

Se temos que sair a Cristo, é porque Ele está fora de todo o sistema judaico. E a mesma situação você encontrará em Laodicéia, que representa os últimos dias da Igreja antes do arrebatamento: Cristo encontra‑se do lado de fora, à porta, batendo e esperando ser atendido por aqueles que ouvirem a Sua voz (Ap. 3:20). Embora esta passagem seja muito usada em evangelismo, dirigindo‑se ao pecador sem Cristo, no seu contexto está conectada à Laodicéia, ou seja, a cristãos. "...ouvir a minha voz" se refere à escutar a Palavra do Senhor, conforme é revelada nas Escrituras, e não ser levado pelos costumes dos homens.

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